Você, gestor, diretor ou mantenedor de escola, sabe que para crescer é preciso equilibrar os esforços de Reter sua base e Captar novos alunos. Simples assim. Crescer = Reter + Captar. Fórmula nada complexa perto da complexidade que é garantir cada uma dessas coisas rs
Hoje quero falar com vocês do processo de Rematrícula. Processo esse que pode ser muito bem organizado, como se fosse a Captação de novos. E, digo isso, porque você já deve ter passado do primeiro prazo de confirmação ou está próximo deste primeiro momento de finalização e certeza de alguns alunos para o próximo ano.
Muita gente fica no escuro nesse processo. E não que não saiba o número de rematrículas (isso praticamente todo mundo consegue ver), mas no sentido de reféns do processo e decisão de cada família. Do momento que lança até a hora que a família decide que é hora de cumprir esse processo, a escola é passiva e deixa que a sorte decida o destino da saúde financeira da instituição.
Neste meio tempo, entre fazer a rematrícula na sua escola ou não, essa família recebe indicação de familiares, amigos e conhecidos da sala que estão procurando outras escolas e podem até ir conhecer, sem compromisso. E se gostarem? E se você tivesse, sem ser chato, lembrado a família das etapas de rematrícula e dos benefícios que você colocou? E se você tivesse chamado essa família para conversar antes e antecipado as saídas, insatisfações e problemas?
Esse tanto de “se” é para você começar agora a se organizar e sair do escuro. Não me venha com aquela desculpa clássica de que “quem saiu, saiu porque vai se mudar ou porque não consegue pagar”, sendo que você não consegue manter, pelo menos, 90% da base nos últimos 3 anos.
(E antes de qualquer problema, deixo claro que são motivos legítimos e, quase sempre, presentes mesmo na rotina da escola o “vai se mudar” e o inadimplente – mas, essa limpeza de base, acontece depois de alguns anos e não pode continuar sendo a fala do gestor para não conseguir aumentar essa porcentagem de retenção).
A verdade é que se a escola for ativa, ela deveria intervir nas famílias pendentes e conseguir reverter situações, mas, muitas vezes, ela acaba até mesmo não sabendo quem são – só quando já é tarde demais.
Conseguimos aplicar o conceito de “funil” para entender os rematriculados e agir. E, tudo isso, começa com as famosas pesquisas que vão se aplicando com as famílias para entender a intenção delas.
Se uma família responde e confirma para você que quer ficar e provavelmente vai, ela caminha em uma direção (e com um funil associado). Se ela não responde ou marca como “não”, essa é uma direção perigosa e que temos que agir.
Veja que colocamos números e métricas em cada um dos caminhos e que sabemos, principalmente no caso de incerteza, quantas famílias precisamos entrar em contato e marcar um tempo – mesmo que seja só para “dar uma checada” e garantir que nos comunicamos com a família.
Tenho certeza que, organizando muito bem esse processo e dando números a cada fase e etapa, você terá a rematrícula no seu controle e saberá para onde está caminhando. Sem maiores surpresas e com muito mais previsibilidade!
No mais, fico, como sempre, à disposição para conversarmos um pouco mais e debatermos sobre como está esse processo na sua escola. Se está no escuro e com tudo um pouco incerto, responde esse e-mail que marcamos um papo :)
Um abraço!