As oportunidades estão por aí. Sua escola entende o que fazer para agarrá-las?

Eu queria aprofundar hoje em um dos tópicos do calendário de captação que vim trazendo para vocês nas últimas semanas: o de continuar fazendo matrículas, ainda que fora de época, mas com uma especificidade diferente. 

Muita escola é cética com relação a qualquer captação que aconteça ao longo do primeiro semestre (e é como sempre digo: de fato não é um grande volume), mas quando se vê dois, quatro e até oito alunos a mais dentro dos corredores da escola depois de um cenário já estabelecido, tenho certeza de que qualquer mantenedor ou diretor se anima.

Captar agora é diferente. Você vai encontrar dois tipos de alunos e famílias agora: aqueles que, do pouco que viveram nas suas escolhas, se arrependeram – trago mais deles no próximo e-mail. E um segundo grupo (que é onde eu quero me aprofundar hoje) que é o da Educação Infantil, especialmente, até os 4 anos de idade.

O grupo da educação infantil ainda está por aí, essa é a verdade. E ele não está por aí em pouca quantidade, ele está aí com muita gente.

Como os próprios dados das escolas reforçam e como todos já sabíamos, a educação infantil de escolas particulares foi uma das maiores impactadas pela pandemia. Mas, hoje, ela é o segmento mais promissor de todos, com a maior curva ascendente de todos os segmentos e, principalmente, compondo o segmento mais promissor em termos de superar os números pré-pandemia – o que faz sentido, dado que, cada vez mais, os trabalhos estão migrando para um modelo híbrido e as famílias estão precisando estar presencialmente no escritório.

Além disso, todos sabemos que essa é uma faixa etária cujas crianças estão constantemente completando a idade necessária para entrar na sua escola. O que eu quero dizer é que essa captação em específico é o ano inteiro!

E é justamente sobre essa oportunidade que eu venho falar hoje. Captar alunos da educação infantil é uma oportunidade perene. As famílias decidem aos poucos abandonar a opção da rede de apoio, de uma pessoa que cuida da casa e da criança ao mesmo tempo ou volta ao emprego a qualquer momento.

Mas, é justamente por serem vários os motivos que fazem essas crianças ainda não estarem na sua escola que torna o convencimento complexo. Convencer nessa faixa etária é diferente. Geralmente, é a primeira escola da maioria desses pais e eles não passaram ainda por esse processo, estão inseguros, preferem esperar um pouco mais ou talvez até deixar só alguns dias em algum espaço que permita isso do que colocar em uma escola propriamente dita.

Por isso, que o que eu recomendo para conseguirem captar constantemente nesse segmento é:

• Invista tempo, energia e pensamento para conhecer cada família a fundo. Você precisa, para essas famílias mais do que as outras, entender o que está faltando para ela decidir (é o processo de adaptação que ela está insegura sobre? É sobre a alimentação?);
• Atraia essas famílias não com a campanha com maior aprofundamento do projeto possível – isso é o que você vai usar para encantar quando ela já estiver aí – nas fotos, vídeos, campanhas e anúncios, foque em ajudá-la a projetar o filho dela dentro da sua escola (brincando, sendo acolhido, fazendo coisas que ele não faria com a rede de apoio);
• Mostre o que ela não sabe. A maioria das famílias não entende ou não foi educada para saber o porquê de estar em uma escola desde a primeira infância. Muitos não entendem o quão benéfico pode ser – mas, lembre-se, eles não são educadores e, por isso, precisam ter uma linguagem adaptada.

Principalmente com o segundo ponto, espero que consiga trazer um maior volume de hoje em diante com uma boa organização junto ao seu time de marketing. A partir daí, tenho certeza que você vai investir o tempo necessário e que vai saber convencer o porquê da escola na primeira infância.

Se você estiver precisando de ideias, entender como está esse mercado e o que eu e a Lumni temos feito especificamente para a captação nesse segmento, é só nos procurar que marcamos um tempo rápido para eu te mostrar a nossa estratégia para as escolas.