Por que as famílias escolhem (ou descartam) uma escola — e o que fazer com essa informação?

Uma pesquisa com mais de 2.500 famílias revela que desenvolvimento socioemocional, clareza de método e segurança pesam mais que preço ou infraestrutura na escolha escolar. O artigo mostra como usar esses dados para ajustar discurso e estratégia.

Por que as famílias escolhem (ou descartam) uma escola — e o que fazer com essa informação?

Quando o assunto é matrícula, quase todo mundo tem um palpite: “indicação manda”, “infraestrutura impressiona”, “preço decide no fim”. Para separar mito de fato, a School Advisor entrevistou mais de 2.500 responsáveis sobre os critérios que levam uma família a escolher, ou não, uma escola para seus filhos.

Quando mergulhamos nos números, os pilares mudam de lugar: desenvolvimento socioemocional salta à frente, a clareza de método (material didático + prática pedagógica) aparece logo depois e a sensação concreta de segurança fecha o trio dominante; juntos, esses três pontos explicam mais da metade das escolhas reportadas pelas famílias. Tudo o que tradicionalmente recebe grande espaço nas redes — projetos “verdes”, olimpíadas internas, cardápio orgânico, viagens internacionais — continua tendo valor, mas pesa muito menos na decisão final do que o discurso institucional costuma sugerir.

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A surpresa não para aí. O canal de entrada ainda é majoritariamente indicação — o que valida, até certo ponto, aquela ideia de que “boca a boca vende”. Mas a mesma pesquisa mostra que 98 % dos indicados seguem comparando outras escolas antes de fechar. A recomendação abre a porta, não garante permanência. Falhar no roteiro de visita, no acolhimento ou no follow-up é desperdiçar a vantagem inicial e entregar a família interessada ao concorrente.

Outro dado que inverte a lógica intuitiva: infraestrutura só se converte em argumento quando conversa com segurança. O prédio novo impressiona, mas o que alivia o coração do responsável é entender portaria, controle de acesso, circulação dos alunos e protocolo de entrada e saída. Sem esse encaixe, a quadra coberta vira cenário sem função.

O desenho que emerge da pesquisa aponta para uma simples verdade operacional: antes de pensar em campanhas mirabolantes, a escola precisa alinhar discurso e experiência aos três filtros que mais importam. Isso começa dentro da sala de aula, passa pela visita guiada e termina no e-mail de follow-up enviado no dia seguinte. Não é o “extra” que fecha a matrícula; é a coerência entre promessa e prova. E coerência, diferente de criatividade, não nasce em brainstorm — nasce em processo, treino e métrica constante.

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